terça-feira, 23 de janeiro de 2018

BOLO PAMONHA

Ingredientes:

- 6 espigas de milho verde, sendo 2 em cristal para o recheio.
- 1 chávena de azeite menos 1 dedo.
- 5 ovos
- 1 colher de sopa de manteiga de leite
- 1/2 chávena de leite
- 1 colher de café de sal
- 1 pimenta do bode verde ou vermelha (bater junto com o milho)
- 1 Chávena de queijo minas ralado ou cottage, ou misturar os dois.
- 1 colher de sopa rasa de pó royal
- cheiro verde


 Modo de Fazer: Bater os ovos com o azeite e a manteiga .Acrescentar as 4 espigas de milho picado. Depois  o  sal, a pimenta e o leite, batendo mais um pouco. Coloque o queijo ralado e o pó royal, apenas misturando.  Por ultimo acrescente o milho novo  com cheiro verde  e mais pimenta se quiser ( só mexer)  Coloque em forma de bolo média untada com azeite. Salpicar queijo!

Assar em banho maria no forno quente- 200', mais ou menos 1 hora. Se quiser que fique mais macio, cubra a forma com uma tampa, só tirando no final, para corar.

* servir com café quente!

























































































































































































































































































































































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sábado, 20 de janeiro de 2018

O POTE VELHO

Aquele Pote velho de barro
Só antigas lembranças me traz!
 Ficava lá na casinha dos fundos
Em cima de uma mesa de madeira
Já puída e gasta pelo tempo.

Água fresquinha da fonte
Convidando pra beber...
O pote ficava em destaque
Sempre a nos observar!

Sua tampa, um prato velho
Verde cor de limão!
Que  guardava um  copo de alumínio amassado
 Limpo e reluzente
Areado por nossa Mãe.

A cozinha era simples e pequena
No canto um fogão de lenha...
Sempre com achas  na brasa estalando
E a  fumaça branca subindo...
De cócoras ali ficava nosso pai  a assobiar
Esperando pra jantar
Arroz requentado e ovo frito não podia faltar!
 Do lado uma prateleira antiga
 Para os pratos descansar...
Um banco tosco de madeira
Pra metade dos filhos assentar.

 Nossa Mãe  sempre na cozinha
A organizar, comidas  e mais comidas
Pois eram dez filhos pra "tratar".
  Ficava  aquele cheiro gostoso, nos chamando para entrar.

 E o pote  ficava velho ficava ali
Anos e anos a nos observar
Calado, esperando ...  para nossa sede saciar!

E agora o tempo passou, passou ...
Aquela cozinha ficou só na lembrança
Mas o Pote Velho viajou
 E na minha casa se aninhou.
 Ganhando destaque na sala
Virou relíquia querida
Um tesouro  quase infinito .



* Nair Nunes





sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A COLCHA E O TEAR



Por você  tecida, mãe, aquela colcha de fios de algodão.
Trabalhada por tuas mãos fecundas e férteis;
Que cardava,
Urdia,
Tingia,
Costurava!

Manobrava os fios com tanta maestria
As tramas ia conduzindo, as braçadeiras escorregavam e a colcha ia formando...
Colorindo seu mundo de azul anil.

Tecia...sonhava...
As vezes sorria, as vezes entristecia.
Murmurava palavras ao vento ...
Fazia juras de amor.

Seu canto murmurava ao bailado das braçadeiras...
Seu pensamento vagava por entre estrelas...

E no enlevo daquela dança eu me embriagava
Suspirava... enrolada nos fios coloridos
Acordava!

Hoje amarelada pelo tempo, ela ainda esta guardada!
Bem guardada!!!
Entrelaçada em meus sonhos
E eternamente bordada no meu coração,


* Nair Nunes















































































































Tecia